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Há 4 anos
quinta-feira, 24 de junho de 2010
0 BARCELONA: SONAR & POKER
Boas pessoal,
Da última quarta-feira até domingo estive em Barcelona, foi para lá para assistir ao Sonar.
Para quem não sabe o Sonar é o maior festival de música urbano da Europa, decorre na Corunha e em Barcelona no inicio do Verão sempre por volta de 10-20 Junho. Quem estiver interessado em saber mais informações aqui fica o link: http://2010.sonar.es/es/programa.php, recomendo vivamente a quem curte musica electrónica num ambiente com 0% de chungaria .
Como este blogue é sobre Poker, chega de música electrónica, e vamos mas é ao que nos interessa, mas então e o Poker em Barcelona????
O Poker em Barcelona jogasse no Casino de Barcelona situada ao pé da zona olímpica, eu fui até lá numa quinta-feira para ver que jogos corriam.
Ao chegar deparei me com um cenário que não estou habituado em Portugal, uma zona como deve ser destinada ao poker com um quadro onde estavam indicados os jogos a decorrer e respectivas waiting lists.
Estavam vários jogos a correr, mais propriamentre três mesas de NL500 e uma de PLO1000.
A mesa que me chamou mais a atenção foi mesmo a de Omaha, o jogador mais novo tinha pelo menos 40 anos, sabem o que isso quer dizer não sabem? Muito mas mesmo muito dinheiro morto, fiquei logo a pensar porque é que não sei jogar Omaha, e lembrei me do Pedro Maluko ter me contado uma história que quando foi lá jogar falou com um Sueco que tinha ido viver para Barcelona por causa dos jogos de 10/20 Omaha que corriam neste casino.
Nas mesas de Holdem o cenário era diferente com a média de idades a baixar significamente, o que à primeira vista podia significar um aumento na qualidade do jogo. Fiquei mais descansado quando vi, sentado numa dessas mesas, um "jogador recreacional" espanhol, na casa dos 20 anos, que conheci no EMOP do Estoril. Cá está uma excepção à regra segundo a qual a qualidade no poker é inversamente proporcional à idade :)
Depois de esperar uns 15 minutos (que parecem sempre horas) lá me sentei numa mesa, e penso que tive sorte, já que éramos oito e apenas dois tipos pareciam saber o que estavam a fazer; o resto eram péssimos, ou seja não estavam a jogar poker, estavam só a jogar ás cartas.
Não tive grandes mãos com decisões complicadas, fui sempre ganhando pots pequenos/médios jogando tagish, e ao fim de duas horas, quando decidi acabar a sessão, estava up 400€...não só de poker se faz a vida e eu tinha ido para Barcelona para outros "ballets".
Resumindo, quem estiver a pensar fazer uma viagem de poker e ownar uns cash games acho que Barcelona é um sitio a ter em conta, com mesas que não me apresentaram complicadas, bom volume de acção e um casino que ao contrário do de cá fecha ás 5h da manhã.
Abraços
segunda-feira, 21 de junho de 2010
1 Os ranges não são estáticos (1 de 2)
Uma das coisas que demorei mais tempo a perceber é que os nossos ranges não podem ser estáticos: as mãos que jogamos em determinada posição têm de variar de mesa para mesa, de adversário para adversário, de stack size para stack size. Mas vamos por partes:
UTG: em UTG o nosso range deve ser sempre curto, algo do género AT+, KQ, 22+ -eu pessoalmente não abro 22-55...). Este é um range curto, destinado a flopar pares altos e a não nos comprometer, uma vez que a probabilidade de jogarmos a mão fora de posição é relativamente elevada. Mas se alguém me perguntar "qual o teu range para abrir utg em 6-max?" a minha resposta é outra: depende.
E depende do quê? Dos adversários. Se a mesa for essencialmente tight (jogadores regulares, ou as chamadas rochas) e nas blinds tivermos um jogador (se forem dois melhor ainda) fraco, que joga muitas mãos, com dificuldade em largar mãos fracas em todas as streets, então o nosso range para abrir deve ser estupidamente maior - e quanto mais deep estivermos (nós e o jogador fraco), mais tendência devemos ter a abrir um leque maior de mãos.
Por exemplo, se estiver 150bbs deep contra um mau jogador na BB, e o resto da mesa for tight, podemos abrir mãos como suited connecters ou todas as mãos em que ambas as cartas sejam iguais ou maiores que dez.
Isto também se aplica se os jogadores fracos estiverem com posição sobre nós (no CO ou BTN), mas nesses casos vamos jogar fora de posição, vamos perder a possibilidade de controlar o pote. Assim, também podemos aumentar o nosso range de mãos a abrir, mas adicionando mãos altas, que flopem Top pair e das quais possamos tirar 3 streets de valor, e nunca mãos do tipo suited connecter. Posto isto, a estratégia para a posição seguinte é essencialmente a mesma, o que nos deixa com...
CO: Estas é uma das posições mais importantes, porque vamos jogar com posição sobre quase toda a mesa. Assim, tudo o que é mão jogável pode ser aberta. O meu range volta a depender da mesa, mas abrir algo parecido com todos os suited aces, A8o+, KT+, QT+, J9+, todos os pares, a maioria dos suited conecters (56s+), alguns offsuited connecters (89, 9T...), suited one gaper connecters (68s+) raramente é uma estratégia errada.
Só que aqui entra em jogo o facto de termos uma boa posição: contra jogadores tight à nossa frente abrir uma série de mãos só para tentar apanhar as blinds é uma estratégia que tem de fazer parte do nosso jogo, abrindo mãos como K8s ou 45s.
Ao mesmo tempo, vs. um jogador na BB ou SB que está short stack, as implied odds para jogar connecters diminuem, pelo que provavelmente será uma boa ideia retirá-los do nosso range.
Se tivermos um jogador que dá muitas 3bets da bb ou do btn, devemos reduzir o nosso leque de mão que vamos abrir, e ter pouquíssimas mãos no nosso range que sejamos obrigados a foldar vs. 3b, seja através do recurso à 4bet ou através do call para jogar a mão pós flop.
Regra geral, o ideial é não jogar mãos em 3b potes fora de posição, por isso devemos reduzir ainda mais o range se o jogador com tendência para fazer 3bet estiver no botão, podendo abrir mais mãos se esse jogador estiver nas blinds. Os ranges para reagir a 3b dependem da frequência de 3b, mas se esse jogador tiver uma stat de 3b a rondar os 15 por cento no botão sobre um sample relativamente largo (mais de cinco mil mãos), dar 4b com todos os nossos Ases é uma estratégia que devemos estar a usar com alguma regularidade - mais sobre isto num dos próximos posts do blogue...
BTN: mais ou menos tudo o que foi dito sobre o CO, mas podemos abrir ainda mais mãos. Todos os ases, muitos SC mesmo sendo one e two gappers, K5s ou 46s são mãos que podem ser abertas, mas mais uma vez é preciso saber ajustar aos adversários: contra jogadores short stack maus (que vão fazer call pre) devemos abrir essencialmente mãos com cartas altas.
Já contra regulares que vão ter um range extremamente curto para jogar fora de posição (e que não dão tanta 3bet quanto isso) podemos abrir com quase any 2 cards - coisas como 37s ou Q5s tornam-se mãos com que devemos abrir, uma vez que eles vão foldar imenso e nós podemos recolher as blinds sem grande luta.
Contra maus jogadores que vão defender imenso a sua BB não podemos abrir com mãos apenas para tentar roubar (temos de estar preparados para jogar pós flop) - logo as mãos tipo 37 devem deixar de fazer parte do nosso range. Nesta posição é interessante dar calls a raises de jogadores sobre os quais temos posição com uma série de mãos, mas isso vai ficar para o segundo artigo desta série, onde vamos abordar ranges pré-flop quando já houve um preflop raise.
SB: Contra jogadores regulares (ou seja, tights) podemos abrir quase 100% das mãos. Porquê? Porque se eles defenderem pouco (como regra geral defendem) então abrir mãos que são apenas LIXO têm lucro imediato no pré flop. Se ele defenderem 25% das mãos vs. o roubo da SB, então podemos abrir 72o: é que vamos investir 2.5bbs para ir roubar 1.5 que estão no pote. Mesmo que façamos check para foldar no flop SEMPRE (e não o vamos fazer, porque é lindo quando temos 72o e eles AJ em A72r...), ganhamos 1.5bbs * 75% das vezes, ao passo que perdemos 2.5* 25% das vezes, o que nos deixa com um lucro esperado cada vez que fizermos esta jogada de 0,5bbs, o que ainda é um valor considerável. O importante é não começar a inventar depois do flop com estas mãos, e estar preparado para muitas vezes as jogar em check/fold.
Posto isto, contra jogadores que vão defender muito pré e pós flop (regra geral, o chamado calling station) devemos abrir acima de tudo mãos que possam flopar bem e que possamos apostar por valor pós flop. É extremamente importante não abrir mãos só para roubar contra este tipo de jogadores.
E qual é a regra recomendada pela maior parte das hand charts? Algo muito parecido com o botão, mas um pouco mais tight - está certo, faz sentido, mas se há posição em que devemos adaptar-mo-nos ao nosso adversário, é nesta.
Posto isto, falta o resto: quando já alguém entrou no pote antes de nós. Mas isso fica para a segunda parte deste post...
UTG: em UTG o nosso range deve ser sempre curto, algo do género AT+, KQ, 22+ -eu pessoalmente não abro 22-55...). Este é um range curto, destinado a flopar pares altos e a não nos comprometer, uma vez que a probabilidade de jogarmos a mão fora de posição é relativamente elevada. Mas se alguém me perguntar "qual o teu range para abrir utg em 6-max?" a minha resposta é outra: depende.
E depende do quê? Dos adversários. Se a mesa for essencialmente tight (jogadores regulares, ou as chamadas rochas) e nas blinds tivermos um jogador (se forem dois melhor ainda) fraco, que joga muitas mãos, com dificuldade em largar mãos fracas em todas as streets, então o nosso range para abrir deve ser estupidamente maior - e quanto mais deep estivermos (nós e o jogador fraco), mais tendência devemos ter a abrir um leque maior de mãos.
Por exemplo, se estiver 150bbs deep contra um mau jogador na BB, e o resto da mesa for tight, podemos abrir mãos como suited connecters ou todas as mãos em que ambas as cartas sejam iguais ou maiores que dez.
Isto também se aplica se os jogadores fracos estiverem com posição sobre nós (no CO ou BTN), mas nesses casos vamos jogar fora de posição, vamos perder a possibilidade de controlar o pote. Assim, também podemos aumentar o nosso range de mãos a abrir, mas adicionando mãos altas, que flopem Top pair e das quais possamos tirar 3 streets de valor, e nunca mãos do tipo suited connecter. Posto isto, a estratégia para a posição seguinte é essencialmente a mesma, o que nos deixa com...
CO: Estas é uma das posições mais importantes, porque vamos jogar com posição sobre quase toda a mesa. Assim, tudo o que é mão jogável pode ser aberta. O meu range volta a depender da mesa, mas abrir algo parecido com todos os suited aces, A8o+, KT+, QT+, J9+, todos os pares, a maioria dos suited conecters (56s+), alguns offsuited connecters (89, 9T...), suited one gaper connecters (68s+) raramente é uma estratégia errada.
Só que aqui entra em jogo o facto de termos uma boa posição: contra jogadores tight à nossa frente abrir uma série de mãos só para tentar apanhar as blinds é uma estratégia que tem de fazer parte do nosso jogo, abrindo mãos como K8s ou 45s.
Ao mesmo tempo, vs. um jogador na BB ou SB que está short stack, as implied odds para jogar connecters diminuem, pelo que provavelmente será uma boa ideia retirá-los do nosso range.
Se tivermos um jogador que dá muitas 3bets da bb ou do btn, devemos reduzir o nosso leque de mão que vamos abrir, e ter pouquíssimas mãos no nosso range que sejamos obrigados a foldar vs. 3b, seja através do recurso à 4bet ou através do call para jogar a mão pós flop.
Regra geral, o ideial é não jogar mãos em 3b potes fora de posição, por isso devemos reduzir ainda mais o range se o jogador com tendência para fazer 3bet estiver no botão, podendo abrir mais mãos se esse jogador estiver nas blinds. Os ranges para reagir a 3b dependem da frequência de 3b, mas se esse jogador tiver uma stat de 3b a rondar os 15 por cento no botão sobre um sample relativamente largo (mais de cinco mil mãos), dar 4b com todos os nossos Ases é uma estratégia que devemos estar a usar com alguma regularidade - mais sobre isto num dos próximos posts do blogue...
BTN: mais ou menos tudo o que foi dito sobre o CO, mas podemos abrir ainda mais mãos. Todos os ases, muitos SC mesmo sendo one e two gappers, K5s ou 46s são mãos que podem ser abertas, mas mais uma vez é preciso saber ajustar aos adversários: contra jogadores short stack maus (que vão fazer call pre) devemos abrir essencialmente mãos com cartas altas.
Já contra regulares que vão ter um range extremamente curto para jogar fora de posição (e que não dão tanta 3bet quanto isso) podemos abrir com quase any 2 cards - coisas como 37s ou Q5s tornam-se mãos com que devemos abrir, uma vez que eles vão foldar imenso e nós podemos recolher as blinds sem grande luta.
Contra maus jogadores que vão defender imenso a sua BB não podemos abrir com mãos apenas para tentar roubar (temos de estar preparados para jogar pós flop) - logo as mãos tipo 37 devem deixar de fazer parte do nosso range. Nesta posição é interessante dar calls a raises de jogadores sobre os quais temos posição com uma série de mãos, mas isso vai ficar para o segundo artigo desta série, onde vamos abordar ranges pré-flop quando já houve um preflop raise.
SB: Contra jogadores regulares (ou seja, tights) podemos abrir quase 100% das mãos. Porquê? Porque se eles defenderem pouco (como regra geral defendem) então abrir mãos que são apenas LIXO têm lucro imediato no pré flop. Se ele defenderem 25% das mãos vs. o roubo da SB, então podemos abrir 72o: é que vamos investir 2.5bbs para ir roubar 1.5 que estão no pote. Mesmo que façamos check para foldar no flop SEMPRE (e não o vamos fazer, porque é lindo quando temos 72o e eles AJ em A72r...), ganhamos 1.5bbs * 75% das vezes, ao passo que perdemos 2.5* 25% das vezes, o que nos deixa com um lucro esperado cada vez que fizermos esta jogada de 0,5bbs, o que ainda é um valor considerável. O importante é não começar a inventar depois do flop com estas mãos, e estar preparado para muitas vezes as jogar em check/fold.
Posto isto, contra jogadores que vão defender muito pré e pós flop (regra geral, o chamado calling station) devemos abrir acima de tudo mãos que possam flopar bem e que possamos apostar por valor pós flop. É extremamente importante não abrir mãos só para roubar contra este tipo de jogadores.
E qual é a regra recomendada pela maior parte das hand charts? Algo muito parecido com o botão, mas um pouco mais tight - está certo, faz sentido, mas se há posição em que devemos adaptar-mo-nos ao nosso adversário, é nesta.
Posto isto, falta o resto: quando já alguém entrou no pote antes de nós. Mas isso fica para a segunda parte deste post...
terça-feira, 15 de junho de 2010
0 O meu primeiro Posto (EMOP)
Boas pessoal,
Para meu primeiro post decidi escrever sobre algo mais "light" antes de começar a escrever sobre estratégia pura e dura.
Por isso vou abordar uma mão que me aconteceu durante o European Masters of Poker (EMOP) de Lisboa que decorreu no casino do Estoril.
Nestes eventos os cash games são normalmente muito fáceis, os fields são constituidos na sua maior parte ou por jogadores que não são especialistas em cash games ou por jogadores fracos que conseguiram a entrada a partir de satélites.
Os cash games neste EMOP não fugiam a esta regra com muito fish ( ou jogador recreacional como me ensinaram à pouco tempo J ) nas mesas.
Os jogos eram de full ring, mas apenas estavamos sentados 7 jogadores quando aconteceu esta mão. Desses 7 apenas dois me pareceram minimamente competentes...quer dizer havia um terceiro, um sueco que estava comletamente bêbado, e que sempre que vinha o flop tinha de se levantar para conseguir ver as cartas. Os dealears do casino disseram me que nunca tinham visto um tipo tão bêbado a jogar poker, mas na verdade este sueco bêbado não fazia grandes erros.
Os outros dois eram um português de que não vale a pena falar porque não entrou na mão, e o outro era um lituano que mal se sentou da mesa foi stackado com um suck out brutal de um irlandês mega donk. Tinham-se passado mais ou menos dez mãos tendo o litano recuperado à volta de 100€ quando surge a mão seguinte:
NL500
UTG SUECO (200€)
UTG+1
MP
CO LITUANO (600€)
BTN
SB
BB EU (1300€)
HOLE CARDS
PREFLOP
Sueco raise 15, 2 folds, Lituano call, Eu call
Faço um call especulativo mas achei que estando o Sueco bebado e o Lituano talvez um pouco em tilit ia conseguir fazer a mão ser rentável.
FLOP
Eu beto 30, o Sueco all in 185, e o Lituano raise 480, EU???
O meu primeiro impsulso é shippar, mas será +EV? Vamos então fazer uma contas.
Primeiro vamos ver a equity de cada um sendo que para isso temos que construir ranges.
O range do sueco será todos os pares que lhe dão sets (44,TT,QQ), todos os over pairs à board (KK,QQ), mãos top pair (AQ,KQ,QJ), combo draws (AsJs, KsJs, Js9s, 9s8s),open ended (KJ) e top two pair (QT).
O lituano vai ter um range mais curto sets (44,TT), mãos top pair top kicker (AQ), combodraws (AsJs,KsJs,Js9s) e top two pair (QTs).
Sendo assim temos dois pots.
Main Pote (602€)
Equity
Sueco – 27%
Lituano – 39%
Eu – 34%
Stack esperado = Minha equity no pot * Main pot = 34% * 602 = 204.68
Side Pote (800€)
Equity
Lituano – 57%
Eu – 42%
Stack esperada = Minha equity no pot * Side pot = 42%*800 = 336
CÁLCULO DO EV
EV = Stack esperada total final - Stack inicial efectiva = (204.68+336) – 600 = -59.32
Conclusão shippar combo draws pode não é sempre +EV, eu acabei de foldar, o lituano apareceu com KJo que é horrivel mesmo assim não me arrendo do meu fold.
PS: O Sueco tinha QJo
PPS: Dúvidas, reclamações, sugestões deixem nos comentários.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
1 mão forte, aposta!
Esta é uma daquelas regras de ouro que todos ouvimos quando estamos a começar. Para dizer a verdade, para quem está mesmo a começar isto até faz sentido, porque:
1) nos limites mais baixos os adversários têm tendência a pagar tudo e mais alguma coisa com todo o tipo de mãos
2) apostar com uma mãos muito forte nunca é um erro muito grande, mas deixar de apostar pode sê-lo.
Mas, a partir de (pelo menos) NL50, há uma espécie de jogadores contra quem vale a pena começar a pensar duas vezes: o agro fish (também conhecido como "jogador recreacional com tendências excessivamente agressivas") :)
Estes jogadores têm, regra comum, o dom de sentir a fraqueza nos seus adversários - e, depois disso, fazer tudo e mais alguma coisa para os tirar de uma mão, apostando uma, duas, três streets com ar. Para os identificar o ideal é jogar poucas mesas, e se possível tomar notas das linhas que estes tomaram sempre que a sua mão foi a showdown, mas, e acima de tudo, tomar atenção ao turn e ao river para ter a certeza que ele vai apostar pelo menos duas vezes em bluff.
Também é importante saber escolher as mãos e as situações em que vale a pena tentar levar um mau villian a tomar as rédeas da acção: é imperativo que a mão seja muito forte e não possa ser (ou existam muitos poucos outs para que esta seja) batida na street seguinte.
Se tivermos uma mão que torna pouco provável que o nosso adversário tenha algo de muito forte (como por exemplo top set de KK em K72), mais tendência devemos ter para fazer este check.
Exemplo1: Estão mão foi jogada contra alguém que estava a jogar algo tipo 60/30, e que eu já tinha visto duas vezes a fazer insta-pot no flop depois de a acção lhe ser checkada (mesmo multiway), e que nessas ocasiões tinha voltado a apostar no turn (numa delas foldando a um shove). Apostar no flop nunca é errado com TPTK, mas este é um bom exemplo do porquê de não fazer cbet contra um agro-fish...
1) nos limites mais baixos os adversários têm tendência a pagar tudo e mais alguma coisa com todo o tipo de mãos
2) apostar com uma mãos muito forte nunca é um erro muito grande, mas deixar de apostar pode sê-lo.
Mas, a partir de (pelo menos) NL50, há uma espécie de jogadores contra quem vale a pena começar a pensar duas vezes: o agro fish (também conhecido como "jogador recreacional com tendências excessivamente agressivas") :)
Estes jogadores têm, regra comum, o dom de sentir a fraqueza nos seus adversários - e, depois disso, fazer tudo e mais alguma coisa para os tirar de uma mão, apostando uma, duas, três streets com ar. Para os identificar o ideal é jogar poucas mesas, e se possível tomar notas das linhas que estes tomaram sempre que a sua mão foi a showdown, mas, e acima de tudo, tomar atenção ao turn e ao river para ter a certeza que ele vai apostar pelo menos duas vezes em bluff.
Também é importante saber escolher as mãos e as situações em que vale a pena tentar levar um mau villian a tomar as rédeas da acção: é imperativo que a mão seja muito forte e não possa ser (ou existam muitos poucos outs para que esta seja) batida na street seguinte.
Se tivermos uma mão que torna pouco provável que o nosso adversário tenha algo de muito forte (como por exemplo top set de KK em K72), mais tendência devemos ter para fazer este check.
Exemplo1: Estão mão foi jogada contra alguém que estava a jogar algo tipo 60/30, e que eu já tinha visto duas vezes a fazer insta-pot no flop depois de a acção lhe ser checkada (mesmo multiway), e que nessas ocasiões tinha voltado a apostar no turn (numa delas foldando a um shove). Apostar no flop nunca é errado com TPTK, mas este é um bom exemplo do porquê de não fazer cbet contra um agro-fish...
$0.50/$1 No Limit Holdem • 5 Players • PartyPoker
Generated by weaktight.com.
| UTG | $100 | |
| CO | $47.50 | |
| BTN | $131.43 | |
| SB | $104.10 | |
| Hero | $111 | |
- Pre-Flop ($1.50, 5 players)Hero is BB
1 fold, CO raises to $3, 2 folds, Hero raises to $9.50, CO calls $6.50
- Flop ($19.50, 2 players)
-
Hero checks, CO bets $9.75, Hero calls $9.75
- Turn ($39, 2 players)
Hero checks, CO goes all-in $28.25, Hero calls $28.25
- River ($95.50, 2 players, 1 all-in)
- Final Pot: $95.50
- CO shows
- Hero shows
- Hero wins $93.50 (net +$46)
- CO lost $47.50
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